Os nossos jovens eternos os idosos se divertiram na festa
Julina promovida na clínica da família Kelly Cristina e organizada pelo
professor Ricardo Martins.
Festa Julina leva alegria a idosos e abaixo curiosidades da festa!
Origem da Festa
Junina
Existem duas
explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função
das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está
festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem
a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com
historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses,
ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi
colonizado e governado por Portugal).
Nesta época,
havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses,
espanhóis e franceses. Da França veio
a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil,
influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de
artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação
da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança
de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos
culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais
dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros
e imigrantes europeus) nas diversas regiões do
país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no
Nordeste
Embora sejam
comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande
expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos
católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos
aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem
para manter a agricultura.
Além de alegrar o
povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois
muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos.
Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades.
Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum
encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao
Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas
Como o mês de junho é
a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados,
relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho
cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns
exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Tradições
As tradições fazem
parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem
como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário,
embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em
função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é
muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e
cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores
deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para
serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste
são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são
realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas
com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha,
geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é
considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres
solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas
distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve
ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta.
As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
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